segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

PTD - Números Inteiros

ESCOLA ESTADUAL ALDO DALLAGO. ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL.
Professora: Daisy Maria Rodrigues
Curso: Educação básica
Departamento: Séries Finais
Disciplina: Matemática
Ano Letivo: 2011
Período: 1º Bimestre         dias: 08/02/2011 a 29/04/2011    Horas/aulas:  44 aulas     
Série: 6ª B                                                                        Turno:  Vespertino
PLANO DE TRABALHO DOCENTE – Números Inteiros
1.       CONTEÚDOS 
1.1        CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1.2        Números e álgebra;
2.       CONTEÚDOS BASICOS;
2.1        Números Inteiros;
2.2        Números racionais;
3.       CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
3.1        Conjunto dos números inteiros relativos;
3.2       Operações no conjunto dos números inteiros;
3.3       Conjunto dos números racionais;
3.4       Operações fundamentais com os números racionais.

4 JUSTIFICATIVA
Entre a aparição e aceitação do número negativo levou mais de 1000 anos. É interessante que os alunos saibam que as mesmas dúvidas que aparecem hoje no contato com os números inteiros, já instigavam questionamentos de célebres matemáticos como por exemplo.
Laplace (1749-1827) com respeito a Regra de Sinais disse: "É difícil conceber que um produto de (-a) por (-b) é o mesmo que a por b".  E Mac Laurin (1698-1746) disse a respeito do número negativo: "A quantidade negativa, bem longe de ser rigorosamente menos que nada, não é menos real em sua espécie que a quantidade positiva".
A primeira vez que explicitamente as regras que regem a aritmética com os números negativos aparecem em uma obra foi na do matemático Brahmagupta que data do ano 628 d.C. Não só utilizou os negativos em seus cálculos como os considerou entidades separadas e os dotou de uma aritmética concordante com a dos inteiros. Muitos séculos se passaram para que o interesse pelos números negativos fosse retomado. E hoje vemos sua importância na representação do “estar devendo”.  
5 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Como são alunos que já conhecidos iniciar perguntando como foram suas férias. Analisar como terminaram o ano de 2010 em relação as suas perspectivas do começo de ano, fazendo um retrospecto da metodologia utilizada, e uma avaliação do que foi bom, continuando neste ano e o que não foi bom deixar de lado, fazendo a observação da responsabilidade de cada um incluindo do professor. Após esta observação escrever algumas regras, para que os pais assinem dando ciência do que foi combinado.
As atividades a seguir seguirão a ordem do livro didático. Nos problemas apresentados nos livros didáticos, fazendo sempre a análise do que entenderam com uma leitura, duas, três leituras, afim de que aprendam que para a interpretação é necessário interagir com o texto, fazendo uso do dicionário sempre que necessário.
A abordagem dos conteúdos através de ferramentas como a TV pendrive, ou no aparelho multimídia, principalmente na revisão de conteúdos, antes de cada avaliação, é um recurso que favoreçam o aprendizado, potencializando a produção de conhecimentos. (DCE-2009)
É interessante observar a postura destes estudantes a fim se instigá-los a procurarem as respostas, e sempre lembrá-los que eles é que são os produtores de seu conhecimento e que o professor terá que mostrar-lhes caminhos e são eles que escolhem caminhos. Mesmo na aula expositiva, em que o professor explica o conteúdo, é interessante que ao questioná-los se espere a resposta. O trabalho com relato sobre o que fizeram como pensaram ao resolver um problema é interessante a fim de que percebam que na linguagem escrita é muito diferente da linguagem oral.
A resolução das atividades será em grupos de quatro, podendo ser consultado outros grupos. É interessante observar, que os estudantes querem as respostas prontas (em sua maioria) e levantar do seu lugar para procurar com seus colegas como resolver a situação proposta, não é atrativo, porém é nesse momento que o professor faz a diferença em lembrá-los que fora dos muros da escola, sua postura tem que ser diferente para que alcance o sucesso desejado.

6. AVALIAÇÕES
As avaliações qualitativas serão abordadas em dois momentos através de:
  •  Observações negativas, registradas na planilha de chamada tendo como critério valor inversamente proporcional de valor 2,0. (isso quando estiver explicando e sua atenção não estiver voltada ao conteúdo); 
  • Vistos para tudo aquilo que implica em qualidade e que não dá para mensurar um valor, sendo assim a forma mais justa encontrada, para as atividades como trabalho extra classe, as assinaturas dos responsáveis. Valor 2,0 com grandeza diretamente proporcional.
As avaliações quantitativas serão através de provas:
  •   Grupos – coletivo;
  •   Grupos sem consulta a materiais;
  •   Individual com consulta a materiais;
  •   Individual sem consulta;
Com valor 6,0 para essas avaliações, como não sabemos ao certo quantas avaliações farão, ao corrigir e devolver-lhes constará somente com a quantidade de acertos, os valores serão atribuídos ao final do bimestre, com grandeza diretamente proporcional.

7  RECURSOS DIDÁTICOS
  •           Tv pendrive;
  •           Pendrive;
  •           Computador;
  •           Livros didáticos;
  •           Régua;
  •           Calculadora.

8  CRITÉRIOS
  •   Conhece os números inteiros negativos;
  •   Identifica os elementos do conjunto Z;
  •   Reconhece os subconjuntos de Z;
  •   Sabe representar o conjunto Z na reta numerada;
  •   Compreende o significado de módulo de um número inteiro;
  •   Entende o conceito de oposto de um número inteiro e saber a sua representação na  reta numerada;
  •   Compara números inteiros utilizando os símbolos < ou >;
  •   Reconhece e entende as propriedades estruturais da adição de número inteiro;
  •   Compreende a idéia de soma algébrica;
  •   Aplica o conceito de soma algébrica a três ou mais parcelas;
  •   Aprende e compreende algumas regras práticas que facilitam a obtenção do sinal durante o processo de eliminação de parênteses procedido dos sinais + e -.
  •   Reconhece e entende as propriedades estruturais da multiplicação de números inteiros;
  •   Efetua o produto de três ou mais fatores, atentando para o fato de que o sinal do produto depende da quantidade de fatores negativos;
  •   Resolve expressões numéricas que envolvam a adição, subtração e multiplicação, divisão exata e potenciação de números inteiros números inteiros;
  •  Efetua a divisão exata, potenciação e a radiciação de números inteiros;
  •  Entende as propriedades da potenciação de números inteiros;
  •  Reconhece o conjunto dos números racionais;
  •  Compreende a representação decimal de um numero racional;
  •  Reconhece os subconjuntos dos números racionais;
  •  Sabe representar o conjunto dos números racionais;
  •  Compara números racionais, utilizando ao símbolos < ou >; 
  •  Efetua a adição, multiplicação, divisão, potenciação e a radiciação de  números racionais;
9   INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
  •        Auto-avaliação;
  •        Observação;
  •        Relatório;
  •        Prova;
  •        Trabalhos extra classe;
  •        Trabalho em sala individual e em grupos;
               
10   RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS
Durante as atividades pode ser observado se os alunos estão ou não entendendo o que está sendo discutido, antes de cada avaliação será feito uma revisão dos conteúdos em sala. Após a correção quando devolvida terão oportunidade de refazer as questões que supostamente não entenderam, com as devidas observações naquilo que erraram, lembrando que seu caderno é fonte de pesquisa e nele deve conter as informações necessárias para um melhor aproveitamento. Após cada avaliação quantitativa, caso não tenha atingido a média poderão fazer uma nova avaliação considerando assim o maior valor obtido.
Muitas vezes não é necessário ter em mãos o resultado de uma avaliação para ser retomado “tal” conteúdo, com base na observação, a retomada pode ser útil. Lembrando que terão oportunidade de “recuperar” o conteúdo e também a nota.


10 REFERÊNCIA BIBLOGRÁFICA

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 6ª. Série. 4 ed. São Paulo: Moderna,1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná. Matemática. Curitiba. 2006.

BLAYA, Carolina. Processo de Avaliação. Disponível em http://www.ufrgs.br/tramse/med/textos/2004_07_20_tex.htm acesso em 15 de jun de 2008.

PROJETO ARARIBÁ: Matemática 6ª série. Editora Moderna. 1ª edição São Paulo. São Paulo. 2006.

Números Inteiros. Disponível em http://www.brasilescola.com/matematica/numeros-inteiros.htm acesso em 07 de fev 2011.

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